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No Brasil, os estudos que abordam as relações de gênero acompanham os diferentes momentos dos movimentos feministas. A partir da década de oitenta, o país começa a sair lentamente dos chamados “anos de chumbo” da ditadura militar que começou em 1964. Mas desde meados dos anos setenta que as mulheres brasileiras já se mobilizavam contra o custo de vida, por creches e timidamente buscavam uma maior abertura política. Neste sentido, muitas pesquisadoras já demonstravam preocupação   pela temática feminista e os principais trabalhos versavam sobre mulher e trabalho. Mas são nos  anos oitenta que diferentes movimentos feministas começam a criticar  a condição da mulher no Brasil. E na academia as pesquisadores não ficam imunes aos apelos por uma maior igualdade social entre os sexos. As ciências humanas e sociais, particularmente a sociologia, a demografia e a historia, produzem trabalhos abordando diferentes temáticas, com uma perpectiva de resgatar a mulher e seu papel nas diferentes   sociedades e particularmente na sociedade brasileira contemporânea. Assim, os estudos de gênero   no Brasil crescem em qualidade e quantidade durante os últimos 20 anos. 

Baixe aqui Os estudos de gênero no Brasil algumas considerações.pdf (263164) Autora: Susana Veleda da Silva

 

Os equipamentos públicos de apoio às mulheres vítimas de violência: experiências no Cariri

 

Este texto é parte de uma pesquisa em andamento que se propõe a constituir um mapeamento das instituições públicas que atuam no apoio às mulheres vítimas de violência, em três cidades do Cariri cearense, procurando observar as ações e atribuições daqueles diversos aparatos, a partir dos dados disponibilizados e de entrevistas com autoridades locais.
 
Baixe aqui Os equipamentos públicos de apoio às mulheres vítimas de violência experiências no Cariri.pdf (81717) Autora: Joselina Silva, Nicácia Lina do Carmo, Marta Benjamim da Silva
 
Epistemoliga Feminista, genero e história
 
 Nos anos oitenta, Michelle Perrot se perguntava se era possível uma história dmulheres, num trabalho que se tornou bastante conhecido, no qual expunha os inúmeros problemas decorrentes do privilegiamento  de um outro sujeito universal: a mulher Argumentava que muito se perdia nessa historiografia que, afinal, não dava conta de pensar dinamicamente as relações sexuais e sociais,  já  que as mulheres não vivem isoladas em ilhas, mas interagem continuamente com os homens, quer os consideremos  na figura de maridos, pais ou irmãos, quer  enquanto   profissionais com os quais convivemos no
cotidiano, como os colegas de trabalho, os médicos, dentistas, padeiros ou carteiros. Concluía pela necessidade de uma forma de produção acadêmica que problematizasse as relações entre os sexos, mais do que produzisse análises a partir  do  privilegamento do sujeito. Ao mesmo tempo,  levantava polêmicas questões: existiria uma maneira femina de fazer/escrever a história, radicalmente diferente da masculina? E, ainda,  existiria  uma memória especificamente feminina? 

 

Baixe aqui Epistemologia feminista, gênero e história.pdf (164793) Autora: Margareth Rago

 

Mulheres vítimas de violência: um exercício de monitoramento da  implementação de políticas públicas, em juazeiro do Norte –CE

 

 Devido a um número crescente de mulheres vitimadas, anunciadas na mídia e pelos órgãos competentes, vimos desenvolvendo, no âmbito da Universidade Federal do Ceará, nos cursos de Biblioteconomia e Administração Pública, a pesquisa Os equipamentos públicos de apoio às mulheres vítimas de violência no Cariri cearense objetivo principal é constituir um mapeamento dos equipamentos jurídicos e institucionais que atuem no apoio às mulheres vítimas de violência em Juazeiro do Norte (CE) buscando compreendê-los a partir das ações e experiências demarcadas pelos diversos atores sociais. Outro objetivo é 
promover a reflexão acerca de quais ações preventivas vem sendo desenvolvidas pelo poder público. Nosso campo de observação se estrutura a partir da análise dos dados relativos à violência na região, disponibilizados pelos setores públicos de apoio às vitimadas, os documentos disponibilizados pelos equipamentos como também em entrevistas cedidas pelos (as) gestores (as) em posições hierárquicas, nos órgãos pesquisados. Até o momento visitamos o Centro Regional de Referência da Mulher – CRRM, CREAS- Centro de Referência Especializada da Assistência Social, Conselho Municipal de Defesa da Mulher (COMDEM), todos localizados em bairros distintos do município. O presente artigo faz parte de uma pesquisa em andamento no âmbito do N’BLAC (Núcleo Brasileiro, Latino Americano e Caribenho de Estudos em Relações Raciais, Gênero e Movimentos Sociais), da Universidade Federal do Ceará, campus Cariri. 
 
Autores: Adriano Macedo Duarte, Priscila Correia Lima, Vitória Gomes Almeida, Joselina da Silva
 
Mulheres em Foco: Construções cinematograficas brasileiras da participação politica feminina

 

A autora procura privilegiar os pontos onde se cruzam os estudos da memória e o pensamento feminista, visto que este atinge profundamente as necessidades de um resgate histórico ao denunciar o esquecimento de reivindicações, lutas e ações das mulheres.

Baixe aqui Mulheres_em_foco.pdf (610108) Autora : Danielle Tega